Um Brinde Camaradas! Que o Novo Ano vos traga saúde e Amor, ergo este Brinde a todos os Camaradas que nos têm ajudado a erguer estas recordações, que ficarão no tempo, como prova da nossa existência. Bem Hajam pois!
Como grande prova de Amizade, deixo aqui este meu pequeno Poema, para que possamos sempre lembrar, os Eternos Ausentes....
Eternos ausentes...
De pé esperei enquanto uma lágrima corria ao sabor do vento
aos poucos suavizei as minhas recordações
no fundo de um copo que estava sempre vazio
...
... na alegria dos rostos dos camaradas que esvoaçavam
como se fossem aves portadoras de amizade ou de recordações
o rosto fechado, vincado, anónimo por vezes
era visivel, no meio deste palco da vida
palco enorme
A quem eu sempre chamei o barco da noite escura
que avançaçava deixando na sua rota
os lábios dos que nos queriam
e através de um perfil préviamente traçado,
deixava cada vez mais longe as mulheres com cruxifixos
e braços espirituais...
as mulher como se fossem estátuas, ficavam
com o seu ser envolto em chamas, e
com gritos silenciosos, como se os gritos pudessem
ser silenciosos, gravados nas suas pupilas.
Mulher, Mãe, Amante, que não veio como a noite prometera
numa enorme nuvem que pairava sob as nossas cabeças...
ai o meu coração coberto de cinza e de carne estropiada
chorou imensamente por saber que não podia voltar....
A amante que ficou só algures no cais
castigada pelo destino
afogava ao mesmo tempo o seu amor na caveira
deste inferno carnal e desesperante!...
os anos passaram,
mas tal como as vossas, Mães, Mulheres ou Amantes
Eu também não vos esqueci!...
De pé esperei enquanto uma lágrima corria ao sabor do vento
aos poucos suavizei as minhas recordações
no fundo de um copo que estava sempre vazio
...
... na alegria dos rostos dos camaradas que esvoaçavam
como se fossem aves portadoras de amizade ou de recordações
o rosto fechado, vincado, anónimo por vezes
era visivel, no meio deste palco da vida
palco enorme
A quem eu sempre chamei o barco da noite escura
que avançaçava deixando na sua rota
os lábios dos que nos queriam
e através de um perfil préviamente traçado,
deixava cada vez mais longe as mulheres com cruxifixos
e braços espirituais...
as mulher como se fossem estátuas, ficavam
com o seu ser envolto em chamas, e
com gritos silenciosos, como se os gritos pudessem
ser silenciosos, gravados nas suas pupilas.
Mulher, Mãe, Amante, que não veio como a noite prometera
numa enorme nuvem que pairava sob as nossas cabeças...
ai o meu coração coberto de cinza e de carne estropiada
chorou imensamente por saber que não podia voltar....
A amante que ficou só algures no cais
castigada pelo destino
afogava ao mesmo tempo o seu amor na caveira
deste inferno carnal e desesperante!...
os anos passaram,
mas tal como as vossas, Mães, Mulheres ou Amantes
Eu também não vos esqueci!...